A única pista
Para quem estiver lendo essa pequena história, por favor, não se apegue aos erros de português, porque você provavelmente verá muitos, mas sim ao texto no geral. Eu escrevi ela a muito tempo atrás, eu estava acho que na 4a ou 5a série, e fui convidado pelas professoras pra escrever uma história para a feira do livro daquele ano, e ela saiu mais ou menos assim, alguma coisa perdeu-se no tempo, outras achei melhorar melhorar (hã??),então divirta-se.
Pode ser que você encontre algumas besteiras, mas eu estou escrevendo ela praticamente toda novamente, só ficando com a idéia principal, porque o original perdi por ai, no tempo.
Abraços e boa leitura...
Ederson
Capítulo 01
-Acorda filho, já estas atrasado, ultimamente você anda tão preguiçoso... se não venho acordá-lo toda a manhã, você perde a hora!
-Ah mãe, está tão frio hoje! Só mais um minutinho ta?
-Filho?! Dona Denise estava estranhado seu filho, ele sempre tão pronto para saltar da cama, ultimamente andava tão preguiçoso, bom só podia ser essa coisa da juventude, pensava consigo dona Denise.
-Ah mãe deixa vai...ainda gritava da cama Tomas.
-Bom meu filho, se queres pegar uma carona com seu pai, precisas levantar logo senão terá que pegar o ônibus.
Diante dessas palavras, o rapaz saltou da cama.
-Esta bem mãe, vou tomar um banho rápido e num minuto eu desço.
Dez minutos passaram-se e nada do rapaz descer...
-Tomas!! – trovejou uma voz da escada. – Você vem ou não meu filho? Você ainda precisa tomar o café e se você não se apressar preciso deixá-lo ir sozinho.
O rapaz aparece no topo da escada com os tênis por amarrar ainda e responde ao pai.
-Já estou aqui pai. Só falta amarrar o tênis.
A casa onde Tomas morava com sua mãe, era um lindo sobrado, construído com extremo carinho e feito especialmente para eles. Tinham um grande pomar, com diversas arvores frutíferas, um jardim com flores maravilhosas, onde sua mãe muitas vezes passava horas e horas cuidando delas, e também uma pequena quadra de esportes, onde Tomas, seu pai e também alguns amigos, jogavam o tradicional futebol do fim de semana.
A casa era linda, o pátio ao redor também, tudo maravilhoso, mas quem tivesse conhecido dona Denise a algum tempo atrás não pensaria assim.
Tomas ainda não era nascido, quando Victor, o antigo companheiro de sua mãe e seu pai de sangue, alegando não ter condições de sustentar mais uma boca, abandonara dona Denise, grávida, à sua própria sorte.
Então ele Victor, simplesmente num dia chega até dona Denise e diz:
-Estou indo embora, se vire você e essa criança... que aliás será que..... e deixara a frase inacabada.
Ele, que para ela parecia ter mudado, voltara mais ainda para o mundo dos vícios; bebidas e mais bebidas, noitadas com os ditos amigos e companheiros, mulheres, e assim tinha se atirado mais nesse submundo horrível. Fora a ultima noticia que ela , Denise tinha tido dele.
Mas ela, apesar de todas as dificuldades, estava disposta a criar essa criança, custasse o que custasse.
E ela que por algum tempo tinha pensado em abandonar a vida de professora, atirara-se ainda com mais afinco nessa que agora era sua única maneira de sustento.
* * *
Já há algum tempo, o diretor do colégio, Frank Ramires, estava interessado nela, pois via nessa mulher uma forte determinação de vencer na vida. Admirava-a acima de tudo pelo seu excelente caráter de mulher sofredora, e também ela era uma excelente professora.
Denise era uma mulher muito bonita, com aparência sofrida, mas era linda. Tinha a simplicidade estampada no olhar, e era isso que cativava a maioria das pessoas. Tinha o olhar meigo e um sorriso franco, maravilhoso...foi por isso que um dia Frank a procurou para dizer:
-Denise, você é jovem, é bonita, não pode continuar vivendo assim sozinha, essa criança precisa de um pai, e também de um nome, e eu quero dar meu nome a ela.
Denise, que sempre respeitara e admirara o diretor, não ficara de toda indiferente as palavras dele. O diretor Frank era um homem solteiro, boa aparência, calmo, amigo e companheiro, não foi preciso ela pensar muito para que se decidisse.
Agora, dezoito anos depois, ali estavam eles, se amavam muito e eram felizes, muito felizes.
* * *
Enquanto tomava seu café o pensamento de Tomas, viajava até Fernanda.
Logo mais no colégio, ele a veria. Era ela uma garota atraente, olhos castanhos, cabelos pretos, com algumas mechas castanhas, cacheadas a cair-lhe por sobre os ombros, tinha a mesma idade dele, dezoito anos. Teria ele alguma chance com ela? Sim por que para ele, ela parecia nem tomar conhecimento dele, parecia sempre fria com ele, deixando-o de lado, não dando muita conversa para ele...
Mas porque afinal; se ele era uma pessoa bastante simpática, conversa boa, a conversa com ele fluía sem problema, não era um atleta nato, mas tinha um corpo normal, nem gordo e nem magro; cabelos pretos e fartos, que teimavam em sempre estar a cair-lhe pela testa, olhos dum castanho claro... Muitas meninas no colégio interessavam-se por ele, mas ele só tinha olhos para uma: Fernanda.
-Tomas!!! Trovejou a voz do pai.
-Hã? Ele ainda com o pensamento na garota.
-Estou falando das provas finais, como você está ei?
-Ah pai, estou super bem. Com certeza passo de ano...
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