A Encomenda
A meia noite aproximava-se. Ele começa a fica apavorado porque o tempo estava correndo rápido demais.
O suor frio começava a correr pelo seu corpo, o que iria fazer quando chegasse a hora? Será que teria coragem suficiente para tomar a atitude certa?
O vento batia forte na janela do seu quarto.
Os galhos das árvores sacudiam com a força do vento, em uma sintonia que fazia gelar e arrepiava.
Ao longe ele ouvia o uivo dos cachorros.
Ele então, após um longo suspiro, levanta da cadeira onde estivera sentado e então parece que tudo silencia, no nada tudo parece ter parado.
Ele fica paralisado por alguns segundos, esperando em silêncio... com o silêncio parece que a tensão que havia no ar aumenta. Um forte trovão ecoa e ele solta um grito involuntário!
Recupera-se rápido, ele não podia ficar assustado desse jeito, sua caminhada nem havia começado ainda. Após alguns segundos em silêncio para ver se alguém havia escutado seu grito, encaminha-se para a porta.
Abre a porta devagar, porque não queria ser seguido por ninguém. Não queria que ninguém o impedisse de fazer o que estava prestes a fazer em breve.
Tinha apenas alguns minutos para chegar no local que estava sendo esperado, então fecha a porta com cautela e corre até o local, não era tão longe de onde estivera.
Chega correndo ao local. Um homem sério está atrás do balcão. Sua fisionomia é séria e fechada. Ele olha para todos os lados e aproxima-se do homem.
- Seu João, está tudo pronto?
- Sim meu rapaz, aqui está sua encomenda. Cuidado ei?
Ele pega o pacote rápido. Sai do local olhando para todos os lados. Chega correndo até sua casa. Silencio reinava lá ainda.
“-Graças a Deus.” Pensa ele.
Voa até seu quarto e senta-se na cama e abre o pacote de sua encomenda.
Lá estava certinho o que ele havia encomendado.
-Nossa! Seu João é o cara mesmo! Ele acertou certinho todos os donut´s que eu queria. Ainda bem que ele sabe guardar segredo, imagina se alguém descobre que o dono da restaurante natural come donut´s na madrugada?
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