Curtas e rápidas


- Eu sempre quis ter o corpo de um atleta. Graças ao Ronaldo isso já é possível.
- Os ursos polares adoram o frio. Os bipolares às vezes adoram, às vezes não...
- Todo mundo comete erros. O truque é cometê-los quando ninguém está olhando.
- Calculei meu IMC e constatei que minha altura está 20 cm abaixo da ideal.
- Se acupuntura adiantasse, porco-espinho viveria para sempre.
- Calorias são pequenos vermes inescrupulosos que vivem nos guarda-roupas, e que à noite ficam costurando e apertando as roupas das pessoas.
- Se vegetarianos amam tanto assim os animais, por que eles comem toda comida dos pobrezinhos?

Curtas e rápidas II


Amor 'I'
O cara pergunta para a mulher:- Querida, quando eu morrer, você vai chorar  muito?
- Claro querido. Você sabe que eu choro por qualquer   besteira...(MISERICÓRDIA....!)

Amor 'II'
Um casal vinha por uma estrada do interior, sem dizer uma palavra. Uma   discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar   o braço a torcer. Ao passarem por uma fazenda em que havia mulas e porcos,   o marido perguntou, sarcástico:

- Parentes seus?
 - Sim, respondeu ela...  Cunhados e sogra...
(Essa pode apostar que não é loira...!!!!)

Amor 'III'
O marido decide mudar de atitude. Chega em casa todo machão e ordena:

- Eu quero que você prepare uma refeição dos deuses para o jantar e quando eu terminar espero uma sobremesa divina. Depois do jantar você vai me trazer  um whisky e preparar um banho porque eu preciso relaxar. E tem mais:  Quando eu terminar o banho, adivinha quem vai me vestir me pentear?
- O homem da funerária... Respondeu placidamente a esposa...
 (essa jamais será escrava de homem...)

Amor 'IV'
- Querida, o que você prefere? Um homem bonito ou inteligente?

- Nem um, nem outro. Você sabe que eu só gosto de você. (EITA...)
Amor 'V'
Marido e mulher estão tomando cerveja num barzinho. Ele vira pra ela e diz:

- Você está vendo aquela mulher lá no balcão, tomando whisky sozinha?  Pois eu me separei dela faz sete anos! Depois disso ela nunca mais parou de beber.
A mulher responde:- Não diga bobagens. Ninguém consegue comemorar durante
tanto tempo assim!
(Sem comentários....)

Divorcio da gaúcha



   ANA MARIA, gaúcha guapa do Alegrete, e seu marido estavam na estrada viajando . Ela pega o volante, p'ra ele descansar um pouco, esticar as pernas . O marido de repente vira-se e diz :
   - Eu quero o divórcio . Estou tendo um caso com sua melhor amiga , ela é muito mais jovem e resolvi largar você e ficar definitivamente com ela .
   A ANA MARIA ficou branca, ajeitou a camiseta do DONAS DE CASA RAINHAS DO LAR, já meio surradita, tamanho G, não disse nada, mas começa a acelerar o carro até os 80 Km/h 
   O marido continua :
   - E vou ficar com a fazenda , com a guarda das crianças e os cartões de crédito . E nada de pedir pensão . Você é professora, uma funcionária do estado, e pode pegar mais aulas particulares.
   ANA MARIA continua calada e acelera até 90 Km/h .
   E ele continua :
   - E quero que você  devolva o barco, a casa de campo e as joias ..…
   Ela chega a 100 Km/h ainda sem dizer nada .
   Ele vai em frente e diz :
   - O título do clube, o dinheiro dos investimentos e o carro também .
    110Km/h , 120 km/h… Como ela ainda não fala nada ele pergunta :
   - E você? Não vai dizer nada ?
   Triste, humilhada, a gaúcha guapa lá do Alegrete, finalmente responde, enquanto o carro vai chegando perto dos 130 km/h :
   - Não, não quero nada. Tenho tudo que eu preciso … E o que eu tenho, você NÃO tem e nunca terá .
   Ele dá uma risadinha, debochada, olha p' ra ela e pergunta :
   - É mesmo ?? E o que é que você tem ??
   ANA MARIA dá um sorriso, aponta o carro para uma árvore e responde:
Airbag !!!

O amigo




É gente, tem dias que não adianta, a gente se emociona com estes textos, ainda mais textos que falam sobre a amizade, e como nesse texto abaixo, o porque deles terem se distanciado...nos leva a pensar quantas vezer nós já agimos dessa maneira! Não tem como ficar sem emocionar-se.
Houve uma vez dois amigos:
Eles eram inseparáveis, eram uma só Alma. Mas por alguma razão seus caminhos tomaram dois rumos distintos e se separaram.
E ISTO INICIOU ASSIM:
Eu nunca voltei a saber do meu amigo até o dia de ontem, depois de 10 anos, que caminhando pela rua me encontrei com a mãe dele.
A cumprimentei e perguntei por meu amigo. Nesse momento seus olhos se encheram de lágrimas e me olhou nos olhos dizendo:
-Morreu ontem...
Não soube o que dizer a ela, ela seguia me olhando e então perguntei como ele tinha morrido.
Ela me convidou a ir a sua casa, ao chegar ali me chamou para sentar na velha sala onde passei grande parte de minha vida, sempre brincávamos ali, meu amigo e eu.
Me sentei e ela começou a contar-me a triste história.
"-Fazia 2 anos que diagnosticaram uma rara enfermidade, e sua cura dependia de receber todo mês uma transfusão de sangue durante 3 meses, mas... Recorda que seu sangue era muito raro?
"
- Sim, eu sei, igual ao meu...
Ele dizia que da única pessoa que receberia sangue seria de ti, mas não quis que te procurássemos, ele dizia todas as noites:
-Não o procurem, tenho certeza que amanhã ele virá...
Assim passaram os meses, e todas as noites se sentava nessa mesma cadeira onde estás tu sentado e orava para que te lembrastes dele e viesse na manhã seguinte.
Assim acabou sua vida e ontem na última noite de sua vida, estava muito mal, e sorrindo me disse:
-Mãe, eu sei que logo meu amigo virá, pergunta pra ele por que demorou tanto e entrega a ele esse bilhete que está na minha gaveta.

A senhora se levantou, regressou e me entregou o bilhete que dizia:
Meu amigo, sabia que virias, tardastes um pouco mas não importa, o importante é que viestes. Agora estou te esperando em outro lugar, espero que demores a chegar aqui, mas enquanto isso quero dizer desde o céu tens um amigo cuidando de ti, meu querido melhor amigo. Ah, por certo, te recordas porquê nós nos distanciamos? Sim, foi porque não quiz te emprestar minha bola nova, hehe, que tempos heim... Éramos insuportáveis, bom pois quero dizer que te dou ela de presente e espero que gostes muito. Amo você! Teu amigo de sempre e para sempre!

"Não deixes que teu orgulho possa mais que teu coração...
A amizade é como o mar, se vê o princípio mas não o final..."

A lenda do FIAT 147



   Certo dia, eu estava na estrada com o meu FIAT 147, e como era de se esperar, a jabiraca quebrou
    Então, encostei o 'Podrão' no acostamento e fiquei esperando alguém passar.
   Apareceu um Porsche Boxter bi-turbo, a 170km/h.
   Nisso, o cara do Porsche dá marcha-ré e volta até o FIAT.    Ele se oferece para rebocar a porcaria do FIAT, e eu aceitei a ajuda, mas pedi para não correr muito senão a jabiraca desmontava (óbvio).
   E combinei que piscaria o farol toda vez que o Porsche estivesse correndo demais.
   Então, o Porsche começou a rebocar a jabiraca e toda vez que passava de 60km/h, eu fazia sinal com o farol (no singular mesmo), porque para variar um deles estava em curto e não funcionava.
   E o cara do Porsche ia puxando a 'batedeira' a 60 km/h no máximo, morrendo de tédio...
  
Então aparece um Mitsubishi 3000 GT, que intima o Porsche, este não deixa barato e vai pro pau! 120, 130, 150, 190, 210, 240 Km/h...
   Eu já estava desesperado, piscando o farol que nem um louco, e os dois alinhados...
   Os caras passam por um posto policial, mas nem vêem o radar, que registra impressionantes 240 km/h!! Então, o policial avisa pelo rádio o próximo posto:
'Atenção, um
Porsche e um Mitsubishi  disputando racha a mais de 240 km/h na estrada, e ...juro pela minha santa mãezinha... um FIAT 147 colado na bunda deles dando sinal de luz para ultrapassar!!!'

A garota cega


   Havia Uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega!
   Ela também odiava a todos exceto seu namorado!
   Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com seu namorado.
   Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela!
   Então o seu namorado perguntou a ela:
   - Agora que você pode ver, você se casa comigo???
   A garota estava chocada quando ela viu que seu namorado era cego!!!
   Ela disse:
   - Eu sinto muito, mas não posso me casar com você porque você é cego!!!
   O namorado afastando-se dela em lágrimas disse:
   - Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram muito importantes pra mim...
   Nunca despreze quem ama você..
   As vezes as pessoas fazem certos sacrifícios e nós nem ligamos...
   Mande para o maior número de pessoas q puder , para que
elas se liguem e reflitam !

Jeca Tatu - a História Parte I

Jeca Tatu - a História - Autoria de Monteiro Lobato.
Uma história que eu li muitas vezes. É uma história que divido com todos, porque acho que vale a pena pensar no que acontece com ele!

            Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia e de vários filhinhos pálidos e tristes.
Jeca Tatu passava os dias de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem ânimo de fazer coisa nenhuma. Ia ao mato caçar, tirar palmitos, cortar cachos de brejaúva, mas não tinha idéia de plantar um pé de couve atras da casa. Perto um ribeirão, onde ele pescava de vez em quando uns lambaris e um ou outro bagre. E assim ia vivendo.
Dava pena ver a miséria do casebre. Nem móveis nem roupas, nem nada que significasse comodidade. Um banquinho de três pernas, umas peneiras furadas, a espingardinha de carregar pela boca, muito ordinária, e só.
Todos que passavam por ali murmuravam:
-Que grandíssimo preguiçoso!
Jeca Tatu era tão fraco que quando ia lenhar vinha com um feixinho que parecia
brincadeira. E vinha arcado, como se estivesse carregando um enorme peso.
Por que não traz de uma vez um feixe grande? Perguntaram-lhe um dia.
Jeca Tatu coçou a barbicha rala e respondeu:
-Não paga a pena.
Tudo para ele não pagava a pena. Não pagava a pena consertar a casa, nem fazer uma horta, nem plantar arvores de fruta, nem remendar a roupa.
Só pagava a pena beber pinga.
-Por que você bebe, Jeca? Diziam-lhe.
-Bebo para esquecer.
-Esquecer o quê?
-Esquecer as desgraças da vida.
E os passantes murmuravam:
Além de vadio, bêbado...
Jeca possuía muitos alqueires de terra, mas não sabia aproveitá-la. Plantava todos os anos uma rocinha de milho, outra de feijão, uns pés de abóbora e mais nada. Criava em redor da casa um ou outro porquinho e meia dúzia de galinhas. Mas o porco e as aves que cavassem a vida, porque Jeca não lhes dava o que comer. Por esse motivo o porquinho nunca engordava, e as galinhas punham poucos ovos.
Jeca possuía ainda um cachorro, o Brinquinho, magro e sarnento, mas bom companheiro e leal Brinquinho vivia cheio de bernes no lombo e muito sofria com isso. Pois apesar dos ganidos do cachorro, Jeca não se lembrava de lhe tirar os bernes. Por que? Desânimo, preguiça...
As pessoas que viam aquilo franziam o nariz.
Que criatura imprestável! Não serve nem para tirar berne de cachorro...
Jeca só queria beber pinga e espichar-se ao sol no terreiro. Ali ficava horas, com o cachorrinho rente; cochilando. A vida que rodasse, o mato que crescesse na roça, a casa que caísse. Jeca não queria saber de nada. Trabalhar não era com ele.
Perto morava um italiano já bastante arranjado, mas que ainda assim trabalhava o dia inteiro. Por que Jeca não fazia o mesmo?
Quando lhe perguntavam isso, ele dizia:
-Não paga a pena plantar. A formiga come tudo.
Mas como é que o seu vizinho italiano não tem formiga no sítio?
-É que ele mata.
E porque você não faz o mesmo?
Jeca coçava a cabeça, cuspia por entre os dentes e vinha sempre com a mesma história:
-Quá! Não paga a pena...
Além de preguiçoso, bêbado; e além de bêbado, idiota, era o que todos diziam amigo.

Jeca Tatu - a História Parte II

Um dia um doutor portou lá por causa da chuva e espantou-se de tanta miséria. Vendo o caboclo tão amarelo e chucro, resolveu examiná-lo.
          "Amigo Jeca, o que você tem é doença."
          "Pode ser. Sinto uma canseira sem fim, e dor de cabeça, e uma pontada aqui no peito que responde na cacunda."
        "Isso mesmo. Você sofre de anquilostomiase."
        "Anqui... o quê?"
        "Sofre de amarelão, entende? Uma doença que muitos confundem com a maleita."
        "Essa tal maleita não é a sezão?
        " Isso mesmo. Maleita, sezão, febre palustre ou febre intermitente: tudo é a mesma coisa, está entendendo? A sezão também produz anemia, moleza e esse desânimo do amarelão; mas é diferente. Conhece-se a maleita pelo arrepio, ou calafrio que dá, pois é uma febre que vem sempre em horas certas e com muito suor. O que você tem é outra coisa. É amarelão."
O doutor receitou-se o remédio adequado; depois disse:
"E trate de comprar um par de botinas e nunca mais me ande descalço nem beba pinga, ouviu?"
          "Ouvi, sim, senhor!"           
          "Pois é isso, rematou o doutor, tomando o chapéu. A chuva passou e vou-me embora. Faça o que mandei, que ficará forte, rijo e rico como o italiano. Na semana que vem estarei de volta."
         "Até por lá, sêo doutor!" 
           Jeca ficou cismando. Não acreditava muito nas palavras da ciência, mas por fim resolveu comprar os remédios, e também um par de botinas ringideiras.
Nos primeiros dias foi um horror. Ele andava pisando em ovos. Mas acostumou-se, afinal...
Quando o doutor reapareceu, Jeca estava bem melhor, graças ao remédio tomado. O doutor
mostrou-lhe com uma lente o que tinha saído das suas tripas.
          "Veja, sêo Jeca, que bicharia tremenda estava se criando na sua barriga! São os tais anquilostomos, uns bichinhos dos lugares úmidos, que entram pelos pés, vão varando pela carne adentro até alcançarem os intestinos. Chegando lá, grudam-se nas tripas e escangalham com o freguês. Tomando este remédio você bota p'ra fora todos os anquilostomos que tem no corpo. E andando sempre calçado, não deixa que entrem os que estão na terra. Assim fica livre da doença pelo resto da vida."
         Jeca abriu a boca, maravilhado.
         "Os anjos digam amém, sêo doutor!"
        Mas Jeca não podia acreditar numa coisa: que os bichinhos entrassem pelo pé. Ele era "positivo" e dos tais que "só vendo". O doutor resolveu abrir-lhe os olhos. Levou-o a um lugar úmido, atrás da casa, e disse:
         "Tire a botina e ande um pouco por aí."           
        Jeca obedeceu.
       "Agora venha cá. Sente-se. Bote o pé em cima do joelho. Assim. Agora examine a pelacom esta lente".
      Jeca tomou a lente, olhou e percebeu vários vermes pequeninos que já estavam penetrando na sua pele, através dos poros. O pobre homem arregalou os olhos assombrado.
       "E não é que é mesmo? Quem "havera" de dizer!..."
       "Pois é isso, sêo Jeca, e daqui por diante não duvide mais do que a ciência disser.
Nunca mais! Daqui por diante nha ciência está dizendo e Jeca está jurando em cima! T'esconjuro! E pinga, então, nem p'ra remédio..."
Tudo o que o doutor disse aconteceu direitinho! Três meses depois ninguém mais conhecia o Jeca.

Jeca Tatu - a História Parte III



A preguiça desapareceu. Quando ele agarrava no machado, as arvores tremiam de pavor. Era pan, pan, pan... horas seguidas, e os maiores paus não tinham remédio senão cair.
Jeca, cheio de coragem, botou abaixo um capoeirão para fazer uma roça de três alqueires. E plantou eucaliptos nas terras que não se prestavam para cultura. E consertou todos os buracos da casa. E fez um chiqueiro para os porcos. E um galinheiro para as aves. O homem não parava, vivia a trabalhar com fúria que espantou até o seu vizinho italiano.
Descanse um pouco, homem! Assim você arrebenta... diziam os passantes.
Quero ganhar o tempo perdido, respondia ele sem largar do machado. Quero tirar a prosa do "intaliano".
Jeca, que era um medroso, virou valente. Não tinha mais medo de nada, nem de onça! Uma vez, ao entrar no mato, ouviu um miado estranho.
Onça! Exclamou ele. É onça e eu aqui sem nem uma faca!...
Mas nao perdeu a coragem. Esperou a onça, de pé firme. Quando a fera o atacou, ele ferrou-se tamanho murro na cara, que a bicha rolou no chão, tonta. Jeca avançou de novo, agarrou-a pelo pescoço e estrangulou-a
Conheceu, papuda? Você pensa então que está lidando com algum pinguço opilado? Fique sabendo que tomei remédio do bom e uso botina ringideira...
A companheira da onça, ao ouvir tais palavras, não quis saber de histórias -azulou! Dizem que até hoje está correndo...
Ele, que antigamente só trazia três pausinhos, carregava agora cada feixe de lenha que metia medo. E carregava-os sorrindo, como se o enorme peso não passasse de brincadeira.
Amigo Jeca, você arrebenta! Diziam-lhe. Onde se viu carregar tanto pau de uma vez?
Já não sou aquele de dantes! Isto para mim agora é canja, respondia o caboclo sorrindo.
Quando teve de aumentar a casa, foi a mesma coisa. Derrubou no mato grossas perobas, atorou-as, lavrou-as e trouxe no muque para o terreiro as toras todas. Sozinho!
Quero mostrar a esta paulama quanto vale um homem que tomou remédio de Nha Ciência, que usa botina cantadeira e não bebe nem um só martelinho de cachaça.
O italiano via aquilo e coçava a cabeça.
Se eu não tropicar direito, este diabo me passa na frente, Per Bacco!
Dava gosto ver as roças do Jeca. Comprou arados e bois, e não plantava nada sem primeiro afofar a terra. O resultado foi que os milhos vinham lindos e o feijão era uma beleza.
O italiano abria a boca, admirado, e confessava nunca Ter visto roças assim.
E Jeca já não plantava rocinhas como antigamente. Só queria saber de roças grandes, cada vez maiores, que fizessem inveja no bairro.
E se alguém lhe perguntava:
Mas para que tanta roça, homem? Ele respondia:
É que agora quero ficar rico. Não me contento com trabalhar para viver. Quero cultivar todas as minhas terras, e depois formar aqui uma enorme fazenda. E hei de ser até coronel...
E ninguém duvidava mais. O italiano dizia:
E forma mesmo! E vira mesmo coronel! Per la Madonna!...
Por esse tempo o doutor passou por lá e ficou admiradíssimo da transformação do seu doente.
Esperara que ele sarasse, mas não contara com tal mudança.
Jeca o recebeu de braços abertos e apresentou-o à mulher e aos filhos.

Jeca Tatu - a História Parte IV


Os meninos cresciam viçosos, e viviam brincando contentes como passarinhos.
E toda gente ali andava calçada. O caboclo ficara com tanta fé no calçado, que metera botinas até nos pés dos animais caseiros!
Galinhas, patos, porcos, tudo de sapatinho nos pés! O galo, esse andava de bota e espora!
Isso também é demais, sêo Jeca, disse o doutor. Isso é contra a natureza!
Bem sei. Mas quero dar um exemplo a esta caipirada bronca. Eles aparecem por aqui, vêem isso e não se esquecem mais da história.
Em pouco tempo os resultados foram maravilhosos. A porcada aumentou de tal modo, que vinha gente de longe admirar aquilo. Jeca adquiriu um caminhão Ford, e em vez de conduzir os porcos ao mercado pelo sistema antigo, levava-os de auto, num instantinho, buzinando pela estrada afora, fon-fon! fon-fon!...
As estradas eram péssimas; mas ele consertou-as à sua custa. Jeca parecia um doido. Só pensava em melhoramentos, progressos, coisas americanas. Aprendeu logo a ler, encheu a casa de livros e por fim tomou um professor de inglês.
Quero falar a língua dos bifes para ir aos Estados Unidos ver como é lá a coisa.
O seu professor dizia:
O Jeca só fala inglês agora. Não diz porco; é pig. Não diz galinha! É hen... Mas de álcool, nada. Antes quer ver o demônio do que um copinho da "branca"...
Jeca só fumava charutos fabricados especialmente para ele, e só corria as roças montado em cavalos árabes de puro sangue.
Quem o viu e quem o vê! Nem parece o mesmo. Está um "estranja" legítimo, até na fala.
Na sua fazenda havia de tudo. Campos de alfafa. Pomares belíssimos com quanta fruta há no mundo. Até criação de bicho da seda; Jeca formou um amoreiral que não tinha fim.
Quero que tudo aqui ande na seda, mas seda fabricada em casa. Até os sacos aqui da fazenda têm que ser de seda, para moer os invejosos...
E ninguém duvidava de nada.
O homem é mágico, diziam os vizinhos. Quando assenta de fazer uma coisa, faz mesmo, nem que seja um despropósito...
A fazenda do Jeca tornou-se famosa no país inteiro. Tudo ali era por meio do rádio e da eletricidade. Jeca, de dentro do seu escritório, tocava num botão e o cocho do chiqueiro se enchia automaticamente de rações muito bem dosadas. Tocava outro botão, e um repuxo de milho atraia todo o galinhame...
Suas roças eram ligadas por telefones. Da cadeira de balanço, na varanda, ele dava ordens aos feitores lá longe.
Chegou a mandar buscar no Estados Unidos um telescópio.
Quero aqui desta varanda ver tudo que se passa em minha fazenda.
E tanto fez, que viu. Jeca instalou os aparelhos e assim pode, da sua varanda, com o charutão na boca, não só falar por meio do rádio para qualquer ponto da fazenda, como ainda ver, por meio do telescópio, o que os camaradas estavam fazendo.
Ficou rico e estimado, como era natural; mas não parou aí. Resolveu ensinar o caminho da saúde aos caipiras das redondezas. Para isso montou na fazenda e vilas próximas vários Postos de Maleita, onde tratava os enfermos de sezões; e também Postos de Anquilostomose, onde curava os doentes de amarelão e outras doenças causadas por bichinhos nas tripas.
O seu entusiasmo era enorme. "Hei de empregar toda a minha fortuna nesta obra de saúde geral, dizia ele. O meu patriotismo é este. Minha divisa: Curar gente. Abaixo a bicharia que devora o brasileiro..."
E a curar gente da roça passou Jeca toda a sua vida. Quando morreu, aos 89 anos, não teve estátua, nem grandes elogios nos jornais. Mas ninguém ainda morreu de consciência tranqüila. Havia cumprido o seu dever até o fim.
Meninos: nunca se esqueçam desta história; e, quando crescerem, tratem de imitar o Jeca. Se forem fazendeiros, procurem curar os camaradas da fazenda. Além de ser para eles um grande benefício, é para você um alto negócio. Você verá o trabalho dessa gente produzir três vezes mais.
Um país não vale pelo tamanho, nem pela quantidade de habitantes. Vale pelo trabalho que realiza e pela qualidade da sua gente. Ter saúde é a grande qualidade de um povo. Tudo mais vem daí.

Histórias de fé



     Quando a revolução comunista, no ano de 1919, criou uma situação política muito  ruim, na Rússia, uma extraordinária jovem de apenas 20 anos decidiu abandonar o seu país.
     Seu nome era Catarina de Hueck e ficou conhecida somente pelo seu título, a baronesa.
     Chegou a Londres grávida do primeiro filho e sem recursos. Um tio que residia na América do norte lhe falou de Nova Iorque, onde a riqueza era tanta que os dólares caíam das árvores e ela foi viver em Nova Iorque.
     Trabalhou numa lavanderia onde ganhava oito dólares, dos quais mandava dois para o marido e o filho que tinham ficado no Canadá.
     Tentou escrever para jornais, contando casos de guerra da Rússia que tão bem conhecia, mas ninguém se interessou.
     Buscou uma instituição de caridade onde foi maltratada e humilhada. Nesse dia, pensou em se suicidar. Dirigiu-se até o rio Hudson e ficou olhando as águas. Foi quando ouviu uma voz:

     -Ei, loirinha, o que você está fazendo aí? era um motorista de táxi. - Quer que eu a leve para algum lugar?
     Ela respondeu:

     - Não tenho para onde ir, nem dinheiro para pagar o táxi.
     - Diga a verdade, continuou o homem, você estava pensando em pular na água. Nota-se pela sua cara de fome.
     Ele a convidou para comer um hambúrguer. Ela desconfiou. Ele insistiu. Era um pai de família e religioso praticante.
     Ela foi para a casa dele e passou dois dias com sua família. Depois, ele lhe emprestou dinheiro para pagar a pensão.
     Ela voltou a procurar emprego e, no frio da manhã, foi orando:

     - Meu Deus, perdoa-me aquele pensamento de desespero ao lado do rio. Ajuda-me a arranjar um emprego.
     Naquele momento, um vento forte lhe lançou no rosto um pedaço de papel. Era uma folha de anúncios de jornal, pedindo empregadas domésticas.
     Catarina se animou. Era a primeira vez que ela via uma resposta a uma oração em vez de vir do céu, vir do chão, trazida pelo vento, num pedaço sujo de jornal.
     Ela pensou:

     - Deus é muito estranho mesmo. Manda motoristas de táxi atrás de uma jovem desesperada, fala na voz dos ventos, e responde até pelo jornal.
     Mais tarde, se tornou rica proferindo conferências pela América, contando a sua história.
     Em outubro de 1930 ela fundou as casas da amizade e mais tarde, numa ilha que lhe foi doada, no Canadá, o Madonna House, uma obra que ampara criaturas necessitadas.
                                                        .......................

Por mais difíceis que sejam os problemas, jamais pense em desistir. Sempre existe alguém que pode ajudar você. E quase sempre esta pessoa está muito perto.
Olhe, procure, conte a sua dificuldade.
Seja qual for a provação, entregue-se a Deus em confiança. Ele é o caminho.
Aguarde um pouco mais, na fé e o auxílio alcançará você.
Desistir, nunca!

Amor e a Loucura

Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos qualidades e defeitos dos homens em algum lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
-Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE sem poder conter-se perguntou?
-Esconde-esconde? Como é isso?
-É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar, ocupará o meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessavam por nada.
Mas nem todos quiseram participar....
A VERDADE preferiu não esconder-se...
- Para quê, se no final todos me encontram?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela).
A COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro...começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA,que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase que não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava,
lhe parecia maravilhoso para alguns de seus amigos.
Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ.. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA.
Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim... acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início...ventilado, cômodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris)... e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA já estava lá por volta dos 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma roseira e,
carinhosamente, decidiu esconder-se entre as suas flores.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a 3 passos de uma pedra.
Depois escutou-se a FÉ discutindo com Deus, no céu, sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido a LOUCURA encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo:
- Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar a LOUCURA sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA, foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir
de que lado se esconder.
E assim ... foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura,
a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO que já havia esquecido que também estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum lugar.
A LOUCURA, procurou atrás de cada árvore, embaixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.... os espinhos haviam ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se....
Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu Guia.
Desde então...desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra,
o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

Ligeiramente Cansado

Eu finalmente encontrei a razão de estar ligeiramente cansado:
Eu estou sobrecarregado de trabalho.
A população brasileira é de 130 milhões, dos quais 52 milhões estão aposentados.
Isso faz com que sobrem 78 milhões para fazer o trabalho.
Há 19 milhões de crianças nas escolas, o que reduz para 59 milhões para fazer o trabalho.
Destes, 39 milhões trabalham para o Governo Federal.
Isso deixa 20 milhões para fazer o trabalho.
2 milhões estão nas Forcas Armadas, o que deixa 18 milhões para fazer o trabalho.
Tire desses os 14,8 milhões que estão nos Governos Estaduais e Municipais e teremos 3,2 milhões de pessoas para fazer o trabalho.
Há 1 milhão de pessoas nos hospitais o que nos deixa 2,2 milhões pessoas para
fazer o trabalho.
Como há 2.199.998 pessoas desempregadas isso faz com que sobrem apenas duas pessoas para fazer o trabalho:
- Eu e você!!! E como você está aí lendo minha página, eu fico sobrecarregado de trabalho!!!

Lenda Árabe

Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram.
O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:
HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra:
HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou:
-Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
-Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porem quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar .
(Autor Desconhecido)

Círculo do Amor

Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela precisava de ajuda.
Assim parou seu carro e se aproximou.
O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho.
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada.
Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora.
Ele iria aprontar alguma?
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.
Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse:
-Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho?
A propósito, meu nome é Bryan.
Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante.
Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro.
Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele.
Contou que era de St.Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
Bryan apenas sorriu enquanto se levantava.
Ela perguntou quanto devia.
Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela.
Já tinha imaginado toda as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
Bryan não pensava em dinheiro.
Aquilo não era um trabalho para ele.
Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante.
Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo.
Ele respondeu:
- Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar.
E acrescentou: "... e pense em mim".
Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa, desaparecendo no crepúsculo.
Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante.
Ela entrou para comer alguma coisa.
Era um restaurante sujo.
A cena inteira era estranha para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pôde apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho.
Então se lembrou de Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou.
Já tinha partido quando a garçonete voltou.
A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de U$100.
Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia:
- Você não me deve nada, eu já tenho o bastante.Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar não deixe este círculo de amor terminar com você.
Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir. Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito.
Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto?
Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil!
Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
-Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan.

Deus não trabalha

Deus não trabalha na ansiedade do homem.
As coisas acontecem na hora certa!
As coisas acontecem exatamente quando devem acontecer!
Leia a primeira linha com atenção.
Se Deus trouxe isto a você, Ele lhe trará algo através disto!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

Não deixe para depois

Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.
Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.
Um dia saiu sozinho e com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de CDs, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a 1º vista.
Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximou-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.
Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ja havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal comseguiu dizer que queria comprar um CD. Pegou o 1º que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse "esse aqui".
"Quer que embrulhe para presente?", perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu a cabeça que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todas as tardes voltava a loja de CDs e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir. Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem de a convidar para sair e conversar. Comentou sobre isso com a sus mãe e ela o incentivou muito para chama-la para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou um CD e ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse:
"Então você não sabe? Faleceu esta manhã".
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados.
Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito:
"Você é muito simpático, não que me convidar para sair?Eu adoraria".
Emocionada a mãe abriu todos e em cada um tinha um mensagem de esperança e carinho que conhecer aqule rapaz. A vida é assim, não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente.
Diga-o já, amanhã pode ser muito tarde.

Aprendi

Aprendi...
Que se apenas uma pessoa me disser "Você me fez ganhar o dia!", o meu dia está ganho.
Aprendi...
Que ser generoso é muito mais importante do que estar certo.
Aprendi...
Que são aqueles pequenos acontecimentos diários que fazem a vida tão espetacular.
Aprendi...
Que debaixo de uma couraça tem sempre alguém precisando de reconhecimento e amor.
Aprendi...

Que ignorar os fatos não muda a importância deles.
Aprendi...
Que Deus não fez tudo em um dia. O que me faz achar que eu posso?
Aprendi...
Que o dinheiro não compra bom gosto e muito menos elegância.
Aprendi...
Que não importa quão sério a vida me obrigue a ser, todo mundo precisa de um amigo para brincar.
Aprendi...
Que o jeito mais fácil de crescer como pessoa é me cercar de pessoas melhores que eu.
Aprendi...
Que às vezes tudo que uma pessoa precisa é uma mão para segurar e um coração para entendê-la.
Aprendi...
Que quando se cultivam tristezas, a felicidade vai bater em outro lugar.
Aprendi...
Que a vida é dura, mas que eu sou forte.
Aprendi...
Que quando se quer ficar "quites" com alguém, apenas estamos deixando que aquela
pessoa nos fira de novo.
Aprendi...
Que se deve usar palavras suaves e ponderadas, pois, talvez amanhã, tenhamos que engoli-las.
Aprendi...
Que não posso escolher como me sinto, mas que posso escolher como reagir a isto.
Aprendi...
Que todo mundo quer viver no topo da montanha, mas que toda a felicidade e o
crescimento está na escalada.
Aprendi...
Que eu sempre posso orar por uma pessoa se não tenho condições de ajudá-la de outra forma.
Aprendi...
Que o amor, e não o tempo, cura todas as feridas.
Aprendi...
Que um sorriso é a forma mais barata para se melhorar o visual.
Aprendi...
Que sorrindo tenho mais chances de fazer novos amigos
Aprendi...
Que ter amigos como você é uma das melhores coisas do mundo!
Sou feliz por ter sua amizade!
se melhorar o visual.
Aprendi...
Que sorrindo tenho mais chances de fazer novos amigos
Aprendi...
Que ter amigos como você é uma das melhores coisas do mundo!
Sou feliz por ter sua amizade!

Cedendo

Quantas vezes você já abriu mão das coisas que você gostaria de experimentar só para agradar outras pessoas?
Quantas vezes você já teve a oportunidade de experimentar coisas que te fariam feliz e deixou de lado em nome de um parente, de um amigo, de um "amor"?
Quantas vezes a "sorte" bateu na sua porta trazendo aquele velho "desejo pronto para ser realizado" e em nome de agradar alguém você dispensou?

Pois é, em nome de "sermos bonzinhos", de "sermos agradáveis", nos massacramos, abandonamos sonhos, projetos e com certeza nos frustamos.

É claro que para se viver bem em família ou numa relação amorosa, devemos abrir mão de algumas individualidades para equilibrar em nome do bem estar de todos, mas tem gente que abusa, tem gente que em nome do "amor" cobra absurdos, mudanças de hábito, de pensamentos, de sonhos, coisas que ferem até aquelas pessoas mais simples, aquelas que a tudo dizem sim.

Aliás, esse dizer sim para tudo em nome do amor, em nome da paz, é o maior causador de infelicidades, estados depressivos e tristezas profundas, daquelas que ficam dentro da alma, porque a pessoa se renega, se omite, vira um zero a esquerda e assim será tratada até o fim do relacionamento.

Você pode escolher entre ser a pessoa que tem opinião, que divide e compartilha as emoções, que dá o apoio na hora certa, mas tem a sua vida, os seus sonhos, os seus desejos e luta por eles, e por isso é respeitado, ou diga sim para tudo e vire um objeto na sala de casa, um abajur, ou menos do que isso.

Poupe-se da tristeza e da mágoa, evite se transformar num mero animalzinho de estimação que vive balançando o rabinho para o seu dono. Você é gente, e gente que merece ser feliz, que merece ter os seus sentimentos respeitados. Para que todos entendam isso, é preciso que você se respeite, que você saiba dizer sim, quando quer e pode dizer sim, e não, quando não puder e nem desejar dizer sim.
"Seja seu dizer Sim, sim, Não, não"

Faça e Realize
Tudo, desde que não agrida a ninguém, nem mesmo a
você, assumindo as responsabilidades das conseqüências,
sejam elas positivas ou negativas.
Tudo que você quiser e que simultaneamente amplie
sua capacidade de amar, sem as exigências da reciprocidade
e respeitando seus limites.
Tudo com amorosidade, doando energias revigorantes
a tudo a que você se dedicar, considerando que a afetividade
e a determinação não se opõem.
Muito mais do que lhe pedem, quando em favor da
Vida, pois, quanto mais você doar e se doar, mais você merecerá.
Tudo que queira, pensando no Bem e na Harmonia da
Vida, acreditando que as coisas caminham para um fim onde
a felicidade será a tônica.
Tudo após refletir sobre perdas e ganhos no ato que
pretende realizar, pois a dinâmica do Universo é o trabalho
constante e profícuo.
Tudo aquilo que o coração manda e a razão reconhece
valor, considerando que a vida pede sensibilidade e coerência.
Tudo para que seu mundo interior se expresse e com
ele sua verdadeira natureza.
Tudo com consciência e firmeza de propósitos, considerando
que Deus está com você e compreende seus atos.
Tudo, buscando fazer da melhor forma e com seriedade,
pois tudo o que deve ser feito merece ser bem feito, inclusive
aquilo que estamos obrigados a fazer.
Tudo que precisa ser feito, consignando sua autoria e
colocando sua marca nas coisas e nos fatos em que você
estiver envolvido.
Tudo, buscando sua felicidade e a daqueles que fazem
parte de sua vida