Nem sempre nunca é tarde demais
Era uma vez um casal de adolescentes.
E eles se amavam, mas só ela dizia isso a ele por, talvez, ter sido ela criada num ambiente onde o "Eu te amo" era constante e verdadeiro.
Ele, por sua vez, embora gostasse muito dela, jamais dizia tal coisa; talvez por medo, insegurança ou frieza.
Mesmo quando ela cobrava dele tal atitude de carinho, ele se recusava a dizer.
Um dia, quando ela viajou em férias com a família e ficou um bom tempo longe dele, ele teve tempo o bastante para perceber o quanto ela era importante em sua vida.
Resolveu, então, fazer uma surpresa assim que ela chegasse. Comprou-lhe um lindo presente e pensara em levá-la pra jantar.
Então, ele diria a tal frase, tão importante pra ela.
Mas, quando ela voltava das férias, um motorista de caminhão dormiu ao volante, atravessou a pista e chocou-se, de frente, com o carro da família, lançando-o no despenhadeiro.
Todos morreram. Quando ele recebeu a notícia, foi um choque enorme!
Mas nem mesmo este rapaz imaginava o que, ainda, haveria de acontecer. Ao ver o corpo dela no velório , começou a perceber que até poderia arrebentar suas cordas vocais de tanto gritar "Eu te amo!", mas ela não o ouviria mais.
Ele poderia tocá-la da forma que quisesse que não faria diferença. "Ela já não podia mais ouvi-lo ou senti-lo".
Ele pagou um preço alto para aprender isso e levou anos para se recuperar, se é que alguém se recupera de tal fato.
Olhe à sua volta. Você já fez um "carinho" ou disse "eu te amo" hoje a alguém que é importante pra você?
Faça-o enquanto ela pode sentir e lhe ouvir. Amanhã pode ser tarde demais. Para ele foi, mas pra você pode não ser ainda...
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